Epistaxis maciça pós-traumática tardia em doente com displasia fibromuscular - Caso clínico

Autores

  • Ana Rita Nobre Interna do Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE, Coimbra, Portugal
  • Sofia Pinto Assistente Hospitalar Graduado do Serviço de Otorrinolaringologia do CHC, EPE, Coimbra, Portugal
  • Vítor Sousa Assistente Hospitalar Graduado do Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE – Hospital de São José, Lisboa, Portugal
  • Carlos Ribeiro Director do Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE, Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34631/sporl.140

Palavras-chave:

Epistaxis, Displasia fibromuscular, Traumatismo

Resumo

A epistaxis é um problema comum e, na maioria das situações, de fácil controlo. Quando ocorre após traumatismos crânioencefálicos decorre geralmente de lacerações da mucosa nasal ou lesão de ramos das artérias etmoidal anterior ou esfenopalatina. Excepcionalmente, a hemorragia pode ser de extrema abundância e de tão difícil controlo que coloca em risco a vida do paciente. Nestas situações é mandatório despistar e corrigir anomalias vasculares, nomeadamente aneurismas, pseudo-aneurismas ou fístulas arterio-venosas, apesar de serem causa rara de epistaxis. Os autores apresentam um caso de displasia fibromuscular com múltiplos pseudo-aneurismas, diagnosticada no contexto de epistaxis maciça pós-traumática tardia, em doente de 27 anos, vítima de traumatismo crânio-encefálico, cujo controle do sangramento foi difícil e conseguido apenas após embolização por arteriografia.

Referências

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Como Citar

Nobre, A. R., Pinto, S., Sousa, V., & Ribeiro, C. (2012). Epistaxis maciça pós-traumática tardia em doente com displasia fibromuscular - Caso clínico. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia-Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 50(1), 81–83. https://doi.org/10.34631/sporl.140

Edição

Secção

Caso Clínico